quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Paixões.


É, essa sensação não é nova, mas é diferente. Paixão eu já senti inúmeras vezes, ela vem e vai, trazendo consigo as certezas que se tornam incertezas de ser eterno. Dos pores do sol que partilhei todos ficarão guardados, mas a cada tarde o sol parti, e então, vem a aurora trazendo com ela novas sensações, e eis que ela surge, não veio com outro nem prata e sim, com um olhar abrasador e um sorriso de uma estrela. Lá vem de novo, essa paixão que transforma, ocupa meu dia-dia e que consome o meu amar que deseja ser consumido. Paixão que eu temo, o temor de te perder, quanto mais em nossas conversas me faz feliz mais eu a quero sorrindo, paixão que quero para sempre, e que o pra sempre seja tão eterno como o seu sorriso, paixão que não é amor, mas finge ser.

Suas idéias são o sopro que dá vida ao meu pensar, como um vendaval é minha vontade de ver-te e tê-la.

Hoje sei, que essa paixão é como uma rosa ao abraçar um oceano, correndo em seus braços vive o mais ardente dos sonhos. A rosa um dia morrerá, entretanto, essa paixão... o tempo dirá.


Só são duas vidas aprendendo à amar.

Eduardo Brasileiro.

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