quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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Sinto vontade de escrever ao mundo,
quero mais do que palavras e versos,
não sou de palavras e versos,
sou amor matéria.
Tocável.
Caeiro torna-se poeta de minha dor
talvez não seja dor, seja o silêncio de minha companhia
que não me abraça no frio e é indiferente à lagrimas.
Na conversa entre amigos, seu olhar me afaga
e na doce e amarga memória, relembro meu peito no seu peito
deitados num lençol a nos enlaçar.
A manhã leva essa memória do infinito a saudade,
e assim vou me deixando na procura desvairada
taciturno e amiúde os olhares vão se desencontrando.
Ela morrerá e eu morrerei
ela deixará sua dança, e eu deixarei esses versos.
A certa altura morrerá essa sua dança. E esses versoss tambem.


Eduardo Brasileiro & Lucas De Francesco