quinta-feira, 31 de janeiro de 2008




O poder de amar, só existe quando se é amado.
O resto é entrega, o resto é erro,
o resto tambem é acerto.
O resto... só foi um passo do que é, viver.
Eduardo Brasileiro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008


É o máximo viver toda sua fé e nela depositar sua vida. Mas, meu dever é viver nas entre-linhas do máximo, descobrindo que a razão está nas outras.





Eduardo Brasileiro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

À saudosa saudade.


E do amor? Minha vida,
posto que sempre te amará.
Nem o ontem presságio de nossa dor,
nem o amanhã incerto amor,
fará esquecida a memória presente de nós.


Sobre o corredor de minha casa lembranças,
de nossas histórias escritas no descompasso, escondida em abraços.
E dos olhares a indescritivel imagem de coexistência,
no hoje, que é ouvir a voz de sua ausência.
Porque metade de mim, é seu, a outra metade... não sei.

Eterna música de nossos amores,
efêmeras manias de termos um a outro.
Se na aurora bem próxima, seu nome me visitará,
por aquele vento gelado num dia de calor,
como foi naquele dia que a gente se conheceu.

Das promessas o sonho imperfeito do amanhã,
da companhia sua feliz dança, a cima de meu piano,
na moldura nosso retrato esboçado, e eu tentanto alegrias vãs.
Me abrace enquanto tento te esquecer,
me beije enquanto finjo que estou completo.


Enquanto fujo, enquanto minto.
E da noite obscura e fria, a chama.
Aquela velha chama, que outrora ascendemos
e hoje, me aquece com sua última brasa,
me lembrando de meu presente a solidão.



Eduardo Brasileiro.