segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nas noites que você não está.


Razão, tento buscar.
Você assim no meu encanto
quando me perco em meu egoísmo
e me engano no eu e você, no você e eu.
Perdido em meu asco, no ensejo de te-la.

Saudade de você.

Perdendo a cândida visão sobre vossos lençóis,
também vou partindo em meio à incertezas
que é o mundo daquilo que foi perdido.
Entende?
É o meu refugiu bem seguro, o conforto...
A idéia de fazer novo, o dia que jaz.

Ah que sonho bonito.
Faze-me sua poesia,
e me repetirei em dialética
velha e mastigada.

E no deleite de sua alma,
altero a noite que era saudade.
Na profusão de seus abraços e abraços
perdido entre os medos do descaso,
me esquecendo em seus versos e
dançando sua música.

Tem certos dias, do sul e do norte,
do oriente e do ocidente e do fuso-desfuso,
que a infinidade da falta
é o que não sabe-se dizer.
- então a gente ama-.


"Pra você minha estrela da vida inteira"
Eduardo Brasileiro.