domingo, 24 de fevereiro de 2008

Os três últimos desejos de Alexandre, o Grande.




Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou, seus 3 últimos desejos:

1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 - que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.


Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:


1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.



A necessidade de se expressar pelos atos, faz parte de nós. O que nunca fomos para alguém, pode mostrar no presente que mudamos o que somos, de fato.(Eduardo Brasileiro)

foto: Fidel Castro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

"E Deus o fez a sua imagem e semelhança."(Gn 1, 26)




Há um mês atráz, comecei a ler um livro que nas primeiras paginas me pôs a querer devorá-lo de tantas questões, não há algo tão gostoso quanto essa sensação. O livro 'A viagem de théo' retrata a história de um garoto que com sua tia, parte numa viagem pelo Mundo a fora conhecendo todas as religiões e o por que de tantas.

Sou cristão, mas questiono como muitos o por que das diferença, por que tanto sangue derramado na visão escatológica de seus líderes e no questionamento social, psicologico?

Você, como eu, não tenha medo de dizer que eles mexem conosco, com suas metodologias de vida e suas espiritualidades em nível transcedental. Cristãos, Judeus, Muçulmanos e muitos... Guiam a fazem da humanidade o que é, hoje. Inegavel sua importância na história, sua influência e seu massacre, todavia, a resposta para tudo isso não encontrei. É intrigante pensar que na América do sul há jovens que acreditam em Cristo, em Jerusalém os Muçulmanos que acreditam em Maomé e o jovem judeu que em Israel acredita em Moisés. Por que o Eterno(Deus) assim chamado pelos Judeus, faria ao seus filhos todos diferentes, inconstantes nos pensamentos e até então viventes e torno da verdade "conveniente" para cada qual?

Me acostumei ao ver na televisão guerras em Jerusalém, os conflitos que separa e cria mortes pelo o que um dia Javé proclamou a terra prometida, o que pelo um dia Maomé questionou sua parte no plano da salvação ou o que um dia o salvador dos cristão iria nascer alí. Um lugar comum trazendo dentro o caminho da humanidade e tambem os seus maiores erros. De fato, somos humanos pelos nossos instintos, pela emoção ao nos reunirmos numa ceia ou pela razão ao olharmos para o indiferente.

Hoje sei, que 'não importa' se for Maomé, Moises ou Cristo, por Aláh, Javé ou Deus. O que um dia eles pregaram nessa visão além da compreensão o que nos envolve em seu manto sagrado ou não é, a paz e a felicidade que todo homem merece, e que deve ser alcançada não com o preço da guerra pressuposto por muitos nem ao menos por uma verdade absoluta e sim, pelo respeito no ato de coexistir com a diferença. O homem amanhece a todo dia para vencer seus preconceitos, para isso fomos feitos para amar e acreditar, de fato.


Eduardo Brasileiro.
foto: Coexistir. Bono Vox vocalista do U2, fazendo uma alusão a uma possivel coexistência "pacífica" entre cristãos (T), judeus (estrela) e mulçumanos (lua/C) ...Uma tentativa de paz ...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Terça feira de carnaval.


Foste um dia estival,
mas para mim só era Carnaval,
isso que banaliza o que somos,
e esquecemos do que fomos.


Eu, que não era eu,
somente mais um nos braços seus,
não tinha mais autonomia,
meu sorriso não era alegria.


O meu dançar que deixei sem notar,
só os pés que se punham a bailar,
fui mais um sem esperança,
que entregou ao mundo sua confiança.

Amanhã estaremos de luto,
é quaresma período bruto,
e na ironia do perdão
escrevemos mais um ano de ilusão.

Oh poeta bravador,
que declara sua dor,
em uma cidade,
que neste dia só é felicidade.

A você que hoje também é melancolia,
eu me prostro com nostalgia.... do que fomos.
Carnaval, Carnaval, Carnaval,
eu fico triste quando chega o Carnaval.


Eduardo Brasileiro.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Estética.


Não costumo aceitar ao ver diversas situações no dia-dia, que exigem ser o que não somos; O padrão, buscamos o que todos querem para agradar nosso próprio ego preenchido por outros pensamentos.

A faculdade do sentir evoca a uma situação de ser mais, sendo mais agradamos a nós mesmo e a eles (grupo sociais), a chamada aparência, que divide e conturba o viver social. Agradavel, surreal, objetivo, sensacional: uma modelo, uma obra de arte, um carro. Somos rodeados pelas nossas sensações; o gosto.

Se afirmarmos que gosto não se discute estamos errados, de política à religião devemos questionar e saber o que é bom e certo, o que nos agrada não é certeza de ser bom, no entanto, quando vemos o belo esquecemos que há algo pulsando dentro de nós, sentimos emoções e além de tudo a igualdade de respeitarmos a cada individuo como é. Assunto este que não tomamos nota, impomos certas “leis” que fazem do homem algo robotizado e se não cumpridor dessas, você é jogado para fora de um núcleo que nos faz completo. Acuidade e sensibilidade no ver as pessoas, carregar em nós o peso do que elas são e não o que elas vestem, sem nos deixar pelas tribos, pelos conflitos, pela conturbadora imagem de nos emocionarmos ao ver um mendigo, mas não quero-lo jantando conosco... ou melhor não quere-lo daquele estado. Quando excluimos ou até mesmo quando a genética não cumpri seu papel e uma criança pode nascer deficiente, não muito distante em sua juventude ela irá sofrer pela discriminação e exclusão dos ‘afortunados’.

Buscamos estar na estréia de uma sociedade que desenha; quem e como devemos ser. Nem tudo que usamos é o que somos, é tudo uma questão de aparência.


Eduardo Brasileiro
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Quer saber? tente ignorar meu texto, como a televisão faz ao só ter artistas bonitos, como no BBB que só tem gente escolhida no dedo pelo seu corpo e como em nosso dia-dia que falamos mal das pessoas que se vestem da forma que desejam. Carnaval está ai, Biquini, seios, bumbuns... vamos agradar nossa luxúria enquanto somos o país com recorde de Analfabetos. Agora você entendeu né?