quinta-feira, 20 de novembro de 2008

...


Sinto vontade de escrever ao mundo,
quero mais do que palavras e versos,
não sou de palavras e versos,
sou amor matéria.
Tocável.
Caeiro torna-se poeta de minha dor
talvez não seja dor, seja o silêncio de minha companhia
que não me abraça no frio e é indiferente à lagrimas.
Na conversa entre amigos, seu olhar me afaga
e na doce e amarga memória, relembro meu peito no seu peito
deitados num lençol a nos enlaçar.
A manhã leva essa memória do infinito a saudade,
e assim vou me deixando na procura desvairada
taciturno e amiúde os olhares vão se desencontrando.
Ela morrerá e eu morrerei
ela deixará sua dança, e eu deixarei esses versos.
A certa altura morrerá essa sua dança. E esses versoss tambem.


Eduardo Brasileiro & Lucas De Francesco

3 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimos,
Parabéns pelo texto!
Ficou bárbaro!
São os poetas que os jovens de 2050 estudarão, na disciplina de Literatura, tenho certeza!
Beijos! s2
Amo vocês!

Eduardo Brasileiro disse...

ahhhhhh Lucão considerado poeta tambem! auhauhaauhaua

se eles forem estudar a gente, por favor, não façam nunca o que a gente fez em relação a mulheres. Dois fálidos auhahuauahua

Unknown disse...

meu texto no seu texto amigo!