quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sem asas para voar




Isso é vida real, a fantasia guardo no céu de meus pensamentos. O que hoje lhes digo é o relato de um homem, somente um homem que sorriu quando criança, sonhou sendo jovem, lutou como um homem. Mas ele partiu.


Já fui você. O que fostes em um dia ensolarado, o que foi com sua namorada no cinema e com seus amigos nas confissões.


Sou uma ópera ambulante proclamando notas baixas ás mais altas. Você quis, eu fui o mal, fui o bem disfarçado, abri meus olhos estava perdido era um robô, uma maquina que sorri do que me faz chorar e chorar do que me faz sorrir, por você, maldita destruidora de homens... Sociedade, meio em que eu, não sou mais eu, pois, você me devora.


Hoje eu matei um homem, esse homem fui eu, deixei de chorar pelo o que eu quisera ser, tornei-me mais um pela minha fraqueza, a fraqueza de não conseguir olhar em seus olhos e dizer: não. Duas vidas você do seu lado e eu, do meu. Sendo o que todos são menos o que sou.


Perdido no oásis de meus sonhos, me pergunto se eu, ainda posso ser o que nunca fora ...Nesta terra de gigantes.






Eduardo Brasileiro.

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