domingo, 11 de novembro de 2007

Minha terra


Alí é o meu lugar,
onde já sei conversar,
onde encontro o mesmo luar,
é lá que vou descansar.

Numa terra que te fez sangrar,
o sangue dos mártires deslizar,
na rua que crianças ao brincar,
amarelinhas se põem a desenhar.

Sem pensar, sem vacilar,
nesta terra que o povo aprendeu a trabalhar,
sem negar e bem aventurança de ajudar.
Povo bonito que vai além de só rezar.

E nos oásis de meu pensar,
eu não aprendi a hesitar,
pois, sei senhor, se me apaixonar,
a essa mulher vou me entregar.

Filhos eu vou criar,
e, ensinando-os a ganhar,
mostrarei a beleza de dar.
E no por do sol, sobre o mundo vamos conversar.

E quando tudo acabar,
meus amigos vão chorar,
por um homem que o que fez foi sonhar
e, só quis viver para amar.

Nesta terra, contigo vou ficar.

Eduardo Brasileiro

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