domingo, 29 de abril de 2007

No esquecimento


Imune aos desejos que cercam o homem, estou caminhando, não vejo a luz que guia os corações, não sinto as dores, não sinto a presença daquilo que me completa, jogado na calçada de qualquer esquina, que você passa toda hora e não percebe que estou lá, os meus olhos não brilham como se eu encontrasse um amor ou realizações de um desejo, a inspiração que fez do poeta um pensador para mim serve de pensamentos e gravuras que para ninguém mostro, não tenho ao meu lado aquele colega chato, que quando tem muitas pessoas nem dou atenção mas quando estou só, ele me faz falta.
O que um dia pensei em fazer, hoje não faço por que perderam e mim a esperança, e o que eu podia ter dito não digo mais, por que minha voz ninguém mais ouve.
Calado em uma escada, gelada, e solitária, as 2 horas da manhã, choro pela dor que não sinto o olhar que não tive e a oportunidade que não voltou, sinto-me preso em um labirinto correndo contra o Minotauro do esquecimento, quero fugir mas não posso!
Cá estou.
Eduardo Brasileiro.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Critico


Critico, por que o que você me faz não me agrada, faço da critica um meio de chegar mais perto daquilo que me agrada. Tento ser o que ninguém faz, não para que seja o primeiro, mas sim o cara que fez diferente, nem tudo que critico, o meu vizinho vai criticar, por que a cada um foi dado um limite de distancia para a perfeição, por isso que tento ser imune aos bloqueios da vida para que sempre possa ser diferente.
Eu faço dos meus atos, não um modo de ser perfeito, mas de alcançar os meus limites, e a coisa mais triste para um homem é ver que chegou a seu limite, então o que faço, é não limitar- me e sim viajar em minhas criticas que é um modo de ser indignar com algo. É isso o que sempre vamos ser, críticos, mesmo que informados ou não, fazemos dos nossos dias por ela um regresso ou um avanço, por que nem tudo que criticamos esta errado, e nem tudo que não criticamos pode estar certo.
Eduardo Brasileiro.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Cansaço


Olho em seus olhos, desgastados por conta de um dia duro, os milhares contigo neste vagão, vão para casa com um grande cansaço nas costas, o da traição, o de sempre quando abrem o jornal, ver que milhares de reais foram levados de nós para um que nós elegemos, um que nós um dia confiamos.
Encosta a cabeça na janela, vê a beleza de uma cidade que esconde suas tristezas em baixo de suas pontes, pessoas como você, que passam fome, frio e a necessidade de um lar, poderia ser um de nós e isso nos dói cruelmente, você olha para a porta do vagão e vê que aquele povo, indo embora com um cansaço nas costas, e o cansaço, não é de derrota profissional e sim social.
Eduardo Brasileiro.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Viva e deixe Viver!


É você que está dizendo, não sou mais do que qualquer um, em qualquer parte do mundo, fazendo qualquer coisa, pois o que hoje te importa para eu não faz diferença, não porque não me importo contigo, e sim por que tais valores se tornam; supérfluos.
Vivo em qualquer circunstância, faço dela não uma reclamação ou uma vida com muitas dificuldades e sim um simples viver, para eu qualquer momento sempre vai ser simples de viver, pois, vivo e deixo viver, faço isso, não para me mostra perante tu, simplesmente quero mostrar que o seu valor não é mais que o meu, nem que o dele, somos só mais um qualquer.


Eduardo Brasileiro.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Os mesmos


Somos filhos, dos que ja foram filhos, com certeza teremos filhos, que terão mais filhos. somos o passado por que ja foram filhos, somos o futuro por que terão filhos, e somos os mesmo de sempre, por que sempre somos filhos!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Democracia?


Democracia, é uma nação que obrigam todos a votarem?
Democracia, é uma nação que a maior parte dela, acredita que tendo uma arma dentro de casa vai ficar mais segura?
Democracia, é a nação que têm seus lideres trabalhando de terça a quinta, enquanto o povo trabalha de segunda a sábado acordando muito cedo?


Enquanto vivemos uma mentira proclamada por ai, jovens vão para a escola só para ouvir música, fumar, e encontrar amigos, famílias são obrigadas a pagar plano de saúde e pagamos impostos de coisas que nem vemos.

Democracia? Desculpe não estou enxergando, me avise quando encontrá-la.
Eduardo Brasileiro.

No Espelho


Olho-me no espelho, e tento me enfrentar, olhando no fundo dos meus olhos tento continuar, mas hoje, hoje eu resolvi desistir. Joguei fora os sonhos, por que foram deles que o homem chorou, desisti de amar, por que o amor matou o homem, pensei em fazer do amanhã uma esperança, mas me dei conta que o amanhã foi o hoje de ontem e nada mudou, tudo continuou a mesma coisa, e olhando ainda nos meus olhos sinto a dor do arrependimento, joguei fora aquele espelho e com ele minha alma, vejo que não é tão ruim fazer as coisas, mesmo que esteja errada não se arrepender, por que se enfrentar não é fácil, mas ensina a viver, pena que desisti, gostaria de chorar para ter meus sonhos, gostaria de amar e perder a vida, pela pessoa que pulsa meu coração e fazer do amanhã não a decepção do hoje, mas o valor do ontem que me fez estar aqui.
Mas fiz uma escolha e hoje estou perdido, por causa de um espelho que joguei fora.

sábado, 7 de abril de 2007

Definição


Defino a vida, como um aprendizado,
defino o homem, como um ser em busca,
defino Deus, como o cara das respostas,
defino a sociedade, como o aprender a olhar para a pessoa ao seu lado,
defino o amor, como o presente que Deus nos deu,
defino o amigo, como a face da fidelidade,
defino o inimigo, como um meio de vencer a nós mesmo,
defino o trabalho, como um desafio para nos superarmos,
defino o que hoje penso, como um meio de sempre caminhar.
Eduardo Brasileiro.

terça-feira, 3 de abril de 2007

I Want to fly


Quero voar, sentir a leveza de estar no alto, e ninguém me tocar,
quero sentir a brisa batendo em meu rosto e levemente acariciar,
voar para sentir o amor com mais emoção,
voar para vencer os obstáculos,
voar para que percebam meus sentimentos,
voar para o meio do mar e poder toca-lo em velocidade,
voar para sentir a minha liberdade,
voar para agradecer os meus limites, e a tudo que a mim foi confiado,
voar para fazer a diferença,
voar para mostrar que tanto no céu como na terra, nunca perderemos o desejo de sonhar,
poder ver a pequenez do homem perante o céu, e a grandeza que cada um carrega em sua alma,
querer estar em um lugar, e voando ir para lá, mas rapidinho voltar, para que não percebam a minha ausência,
voar como os pássaros mais belos; usar sua mente como a postura da ave, sempre colocada pra frente; seus olhos sempre como o dela, brilhando para o horizonte; e o espírito como as asas, sempre pulsando, sempre vivendo, sempre acreditando.

Continuemos voando, e um lugar para voar...Nós mesmos.
Eduardo Brasileiro.