terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Onde as ruas não tem nomes.


Um dia, ei de passar por um dos cemitérios de minha terra e alí me dizerem – é aqui que o seu josé está enterrado. – não me importa o prefeito, o escritor, a celebridade ou a miss brasil, já basta o eu José... gente boa, pouco conhecido, amigo de todos, de olhar singelo e baixa voz ao falar.

Não desejo suprir a imagem dos grandes, pois, sem faculdade aprendemos a viver, sem títulos importantes aprendemos à amar nosso meio. Suspiros serenos, olhares inebriantres, a figura mais adequada para a vida que cada qual escreve em seus diários pela noite. O bramido dos veados que fogem dos caçadores e o grito de uma senhora ao levar um tiro, morremos sem notar que estavamos numa selva um paradoxo do que ousamos dizer serem justas: as leis. Uma heresia, que nós construimos que tem por condição os poderosos viverem, os fracos morrerem.

Debaixo desta terra todos jazem por uma vida igual a de todos, e não é aqui debaixo, que se encontra o cortejo de nossas almas, não aqui onde minha alma não à de descansar. É lá, onde todos me conhecem e as ruas não tem nomes, elas são retratos do que fomos, somos, e estamos criando, é lá que eu, sou somente eu, e o poderoso só irá ser somente um. A eternidade tão almejada.

Aguardando este dia, meu ser em silêncio regozija pelas dores sentidas e as lágrimas derramadas em cada poça da cidade. Hoje o que ecoa nos corredores de minha casa é o brado poeta que pela figura cândida, despreza o homem e abraça o espírito.


Eduardo Brasileiro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bomm...
Como gosto d ler essas coisas certamente nemvo precisar dizer q adorei nééé´!!
Ou sim??

Bom em vias duvidas
eu AAAAMMMMEEEIII

Oh meu amiguh eh Xisque!!!
heheheheh

xD

Bom passei só páh enche mais otimo escritor vC!

Bjokàsss☺
bYe;®4!554♥