Na corrente caprichosa
que vai escorregando e,
em seus barrancos se entregando,
pela noite vistosa e gélida.
O doce mar, me entregaste
ao dançar em seu corpo.
E vestir-me de vida
a vida que tu me deste
ó bendita que matas com a vida
Pela água que bebi e o fruto
que tu me alimentaste,
ó vida em abundância
Que as estrelas brilham aos seus pés
e o sol desenha seus caminhos,
Não esqueça espelho vivo,
que guias meus olhos até o seus confins.
E como um sonho, um simples sonho,
desenha em nossos traços vida e felicidade.
Eduardo Brasileiro.
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