Imune aos desejos que cercam o homem, estou caminhando, não vejo a luz que guia os corações, não sinto as dores, não sinto a presença daquilo que me completa, jogado na calçada de qualquer esquina, que você passa toda hora e não percebe que estou lá, os meus olhos não brilham como se eu encontrasse um amor ou realizações de um desejo, a inspiração que fez do poeta um pensador para mim serve de pensamentos e gravuras que para ninguém mostro, não tenho ao meu lado aquele colega chato, que quando tem muitas pessoas nem dou atenção mas quando estou só, ele me faz falta.
O que um dia pensei em fazer, hoje não faço por que perderam e mim a esperança, e o que eu podia ter dito não digo mais, por que minha voz ninguém mais ouve.
Calado em uma escada, gelada, e solitária, as 2 horas da manhã, choro pela dor que não sinto o olhar que não tive e a oportunidade que não voltou, sinto-me preso em um labirinto correndo contra o Minotauro do esquecimento, quero fugir mas não posso!
Cá estou.
O que um dia pensei em fazer, hoje não faço por que perderam e mim a esperança, e o que eu podia ter dito não digo mais, por que minha voz ninguém mais ouve.
Calado em uma escada, gelada, e solitária, as 2 horas da manhã, choro pela dor que não sinto o olhar que não tive e a oportunidade que não voltou, sinto-me preso em um labirinto correndo contra o Minotauro do esquecimento, quero fugir mas não posso!
Cá estou.
Eduardo Brasileiro.