quarta-feira, 20 de junho de 2007

I Never Cry.


As lágrimas que o artista diz ser de seu suor,
as mesmas que fizeram o músico compor,
são de um coração que grita,
do céu aos confins da terra.

Eu nunca chorei, observei parentes indo,
amigos vencendo, amores incompreendidos,
meu coração não é mal
e sim virgem do amor nunca sentido.

Eu nunca chorei, a noite vendo TV
até ela desligar e no sofá me abraçar,
os sorrisos ao espelho, meu caderno,
o único amigo que me ouviu.

Eu nunca chorei, penso em ser cego,
talvez não chore, pois,
a lágrima que acabei de derramar,
foi o último grito de meu coração,
que jamais será ouvido.

Nunca poder mostrar o que eu era, ou sou,
fui só um homem em busca do baú de ouro nunca aberto,
que derramou sua última e única pedra preciosa,
em uma rosa que nunca foi cheirada.

Eu só uma vez chorei, para nunca mais,
i never Cry.



Eduardo Brasileiro.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Amizade.


Amigo te quero bem,
como também quero esse bem para mim,
estejas comigo para que partilhemos isso,
esse bem estar na partilha do sorisso.

Indo juntos ao mesmo lugar ou não,
longes um do outro ou próximos,
vivendo cada momento ou recordando os eternos,
fizemos aquele momento completo por partilharmos corações.

Partilha da angustia como da felicidade,
sejamos um, e, como um façamos,
pela lógica que sem você não sou eu,
como pela razão de meu vazio ser sua ausência.

Amigos bons amigos,
estive contigo ontem,
está comigo hoje,
estaremos sempre juntos amanhã.


Situações que geraram emoções,
emoções que geraram risos e choros,
risos e choros, que levaram a esse,
te querer sempre ao meu lado.

Fui isso, fui aquilo,
mas o que realmente fui,
foi o que dei e recebi de ti,
obrigado.
Dedicado a: Tiago, Lucas, Fábio, André, Raphael e William.

Eduardo Brasileiro.

terça-feira, 12 de junho de 2007

No fim da rua.


Olhando para o fim espero que ele chegue, o senhor ao meu lado olha também, com olhos desgastados e frágeis fielmente olha para lá esperando que venha.
Sinto algo... Olhando para o fim muitas diferenças e um só ideal, ser feliz. Mas penso quantas coisas ele viu que eu não vi, as coisas que se ele não tivesse feito nem tudo estaria como esta e vejo que é o que quero para mim, a vida marcada por felicidades e algumas tristezas, as doenças que vem e vão, os amigos, os prazeres, os sonhos que fazem ele estar aqui.
Sinto-me bem ao lado dele, olho para ele e o olhar longe almeja outras coisas, que um dia quero sentir e almejar, mas no fim...No fim da rua uma hora virá um ônibus e talvez ele ou eu pegue, então nunca mais o verei, o que ficará na memória será tudo que ele me ensinou só com seu olhar para o longe,
obrigado.
Eduardo Brasileiro

sábado, 9 de junho de 2007

Fé.


A tua fé te faz bem,
a mim ela da força,
ao marido um refúgio,
a mulher um sentimento.

Fé...
ao empregado o sempre crer no amanhã,
ao patrão a graça de ter conseguido,
ao pobre ela da esperança,
e ao rico ela da uma desculpa.

Fé...
a criança um aprendizado,
ao jovem uma experiência,
ao músico uma bela letra,
ao artista uma ótima peça.

Fé...
ao coração um conforto,
as pernas um caminho,
aos braços erguidos uma prece,
A mente um ideal.

Fé...
ao padre e ao pastor um rebanho,
ao presidente e a Rainha uma crença,
ao santo e ao mártir a ultima gota de suor,
e a Deus...

o sorriso de poder estar com quem se ama.


Eduardo Brasileiro