domingo, 22 de fevereiro de 2009

Epifânia


Quando voltam-se para mim,
e dizem que sou o que mais desprezo...
Visto-me de luto, acendo um cigarro, escrevo uma anedota e no fim estou trajado de palavras que falei, aspirado de minha saudade e deitado em lágrimas.
Essa noite ela se torna reticências pelo silêncio amedrontado - nenhuma palavra - a face escurece, enquanto uma melodia toca meu pensamento para o canto e de repente...

epifânia!

é o ínicio da alma do artista.
Da dor surge! algo surge...!

Eduardo Brasileiro

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ensaio sobre a loucura


e... você é louco?


Então, por que não trazer uma parcela de insânidade no que há de mais interessante escondido em nós? ... o medo. Por medo não somos, por medo apenas escrevemos como se tivesse sido um sonho o que deveria de fato, ser contado porque fora vivido. A loucura é a fuga da nossa verdadeira vontade.

Eduardo Brasileiro