Das cidades és o contraste,
pelos olhares perdidos de vossa gente
as saídas e entradas que caminhaste
são apenas ruas que nem se sente.
Nessa calçada é tudo que se encontra,
os engraxates aos pés dos homens de terno,
os mendigos que dormem e os do contra
tambem os crentes falando do inferno.
A figura gélida das estátuas humanas,
um velho homem com a placa:"compro ouro".
A bela catedral a orar por seu povo profano,
e do estranho profano, ser bom. Somos somente couro.
Numa prosa com essas bocas,
que vem e vai, emudecera meu caminho
e eu por eu mesmo, acreditei
fora perdido, fiquei desencontrado.
Eduardo Brasileiro.
2 comentários:
Em outras palavras: Praça da Sé
ai ai Flávia, to afim de vc!
huaauhahauhauhauahuhua
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