domingo, 13 de abril de 2008

É que quando cheguei, eu nada entendi.



Das cidades és o contraste,
pelos olhares perdidos de vossa gente
as saídas e entradas que caminhaste
são apenas ruas que nem se sente.

Nessa calçada é tudo que se encontra,
os engraxates aos pés dos homens de terno,
os mendigos que dormem e os do contra
tambem os crentes falando do inferno.

A figura gélida das estátuas humanas,
um velho homem com a placa:"compro ouro".
A bela catedral a orar por seu povo profano,
e do estranho profano, ser bom. Somos somente couro.

Numa prosa com essas bocas,
que vem e vai, emudecera meu caminho
e eu por eu mesmo, acreditei
fora perdido, fiquei desencontrado.
Eduardo Brasileiro.

2 comentários:

Unknown disse...

Em outras palavras: Praça da Sé

Eduardo Brasileiro disse...

ai ai Flávia, to afim de vc!
huaauhahauhauhauahuhua