E a semana já começou,
meus amigos deixei nas brincadeiras,
amores que deixei na noite de domingo,
não sei, se volto a vê-los, não sei se já os tive.
É tudo uma parte que se dá no fim de semana,
e ali, é entregue vidas que continuam a se apaixonar.
E novamente, só eu e você. Solidão que conversa,
larguei da memória e fui viver o dia
por hábitos jogados e por pessoas que não as tenho,
e são elas, pessoas feridas, inconsequentes e sonhadoras
conheço-as, frageis porcelanas num asfalto capitalista.
E na valsa dos dias, entrelaçados nas horas, criando minutos
sufocando o tempo, denegrindo a palavra, vendo o ambigo,
que a gente vende. Vende o que ganha e compra o que é novo,
o valor é meu e sem notar vendi pessoas e comprei novas.
A retórica será sempre a vosso prazer, e dela,
vou burlar e ser xenofábo, partindo um pão para dez.
Classes de vossa indiferença, coloniza novos tempos.
Escreve em papéis: malabarismo e cabresto.
Renovo tudo e, só é visto o que está na frente.
Na verdade, foi feito o tempo, e eu consumi o seu bem, agora outros...
(Não importa, pois no domingo os sonhos e o social ainda são respectivamente, amado e "amor")
Eduardo Brasileiro